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Você também tem um sonho?

  • Foto do escritor: Renata Nascimento
    Renata Nascimento
  • 7 de set. de 2018
  • 3 min de leitura

A Irlanda é um país encantador, com paisagens de tirar o fôlego, com praias de águas cristalinas, castelos, parques e muita história. Mas vocês sabem qual foi o principal motivo que me trouxe a Ilha Esmeralda?


Em Agosto do ano passado, o meu último mês nos EUA, foi quando comecei a decidir qual rumo eu seguiria, já que a opção de voltar para o Brasil por definitivo, ainda não se encaixava nos meus planos. Dentre as minhas pesquisas através de blogs, Instagrams e milhões de vídeos no Youtube, surgiram três dos destinos mais cobiçados atualmente para fazer intercâmbio: Canadá, Austrália e Irlanda. Comecei a colocar na balança todas as razões pelas quais eu NÃO queria voltar para o Brasil, e a principal delas teve um peso bastante considerável, que é a minha insaciável vontade de VIAJAR, de desbravar o mundo e conhecer lugares que, quando criança, só me era possível nas telas de cinemas ou nos filmes da Sessão da Tarde. Nos EUA, consegui realizar muitos dos sonhos que pareciam inalcançáveis para aquela menina que vivia no mundinho de contos de fadas, e foi diante disso que tomei a decisão de continuar essa aventura na Europa.


A Irlanda, apesar de ser uma ilha, é muito bem localizada geograficamente dentro do continente europeu, o que facilita o acesso a vários países vizinhos. Por isso, havendo planejamento ou até conseguindo acompanhar as promoções relâmpagos das companhias aéreas, você consegue, por exemplo, viajar de Dublin para Londres por até 10 euros (ou menos). E acho que com esse valor nem precisamos de tanto planejamento assim, não é mesmo? Foi dessa humilde maneira que realizei um daqueles sonhos de Sessão da Tarde: comemorei meu aniversário em Paris, na França.





Um daqueles momentos emocionante e inesquecível. Eu me sentia literalmente dentro de um filme, tomando vinho em um restaurante no meio da cidade, caminhando por entre charmosas ruas de Paris, passando pelo Arco do Triunfo, conhecendo o Museu do Louvre e selando a noite com a iluminação da Torre Eiffel.






No dia seguinte, com a magia do “Bibbidi-Bobbidi-Boo” da minha fada madrinha, fui me divertir na EuroDisney, porque a criança que mora dentro de mim precisava muito conhecer o castelo da Bela Adormecida e fazer uma visita ao Mickey. Ah! E não esqueci de pendurar meu cadeado junto com o meu pedido na famosa ponte Neuf e, também, fui agradecer a Deus por aquela benção de estar num país incrível, visitando a Catedral de Notre Dame. Acredito que consegui solidificar o meu principal motivo de ter vindo para a Irlanda.





Agora deixa eu explicar para vocês qual o segredo das minhas viagens: Ryanair e Skyscanner.


A Ryanair é uma companhia que segue o padrão de aviação “low cost, low fare” que significa “baixo custo, baixa tarifa”, ou seja, a empresa apresenta ofertas de tarifas baixíssimas e sem quaisquer regalias. Você terá um avião, comissários de bordo e segurança, mas não espere uma viagem com muito conforto, ótimo serviço de bordo e/ou atendimento 5 estrelas. Além disso, neste ano (2018), a Ryanair fez uma alteração na política de bagagem, permitindo apenas o embarque com 1 bagagem de mão e cobrando uma taxa daqueles que queiram despachar algum outro item. O check-in gratuito é apenas feito online e a escolha de assentos também está restrita a cobrança de taxa. Conseguiram entender o porquê do “low cost, low fare”?


O Skyscanner.ie é um site que faz a busca pelos preços mais baratos de diferentes companhias aéreas, de acordo com o seu destino escolhido. Foi nesse site onde comprei as passagens para Paris, Londres e Vienna.


Londres








Uma dica é você pesquisar apenas um trecho, tentando fazer conexões entre os países vizinhos ao seu destino principal, o que de quebra já faz com que você conheça múltiplas cidades em apenas uma viagem. Você pode comprar tanto a passagem de avião de um país para outro, como também descer em um determinado aeroporto, aproveitando uma promoção “x”, e seguir para o seu destino principal de trem ou de ônibus, economizando assim muitos dos seus suados euros em uma passagem de um voo direto para o seu destino final. Legal, né?





Consegui fazer as viagens que mencionei acima, dentro de um período de 5 meses morando na Irlanda. Não foram muito caras, nem longas, nem me exigiram um super planejamento, mas sempre mantive o meu foco inicial de viajar e conhecer o máximo de países no continente europeu. Adoro ver que minha “bucket list” (lista de desejos) está diminuindo. Acreditem: é possível sim!!!


Cheers from Ireland.

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